“O ponto-chave é aproximar os estudantes dos desafios concretos das organizações”
Em entrevista à Executive Digest, Rui Tomás explica quais as competências mais valorizadas pelas empresas e que contributo as instituições de ensino podem dar para antecipar o futuro das qualificações e da liderança empresariaEm entrevista à Executive Digest, Rui Tomás explica quais as competências mais valorizadas pelas empresas e que contributo as instituições de ensino podem dar para antecipar o futuro das qualificações e da liderança empresarial.lEm entrevista à Executive Digest, Rui Tomás explica quais as competências mais valorizadas pelas empresas e que contributo as instituições de ensino podem dar para antecipar o futuro das qualificações e da liderança empresarial.Em entrevista à Executive Digest, Rui Tomás explica quais as competências mais valorizadas pelas empresas e que contributo as instituições de ensino podem dar para antecipar o futuro das qualificações e da liderança empresarialEm entrevista à Executive Digest, Rui Tomás explica quais as competências mais valorizadas pelas empresas e que contributo as instituições de ensino podem dar para antecipar o futuro das qualificações e da liderança empresarial.
Num mercado de trabalho marcado por rápidas transformações tecnológicas, crescente globalização e exigências cada vez mais elevadas das organizações, as universidades assumem um papel decisivo na preparação dos talentos do futuro.
Para Rui Tomás, Secretário-Geral do Piaget, a formação superior deve ir muito além da transmissão de conhecimento: deve capacitar os estudantes para pensar criticamente, resolver problemas complexos e agir com maturidade num ambiente profissional em constante mudança.
Em entrevista à Executive Digest, o responsável explica quais as competências mais valorizadas pelas empresas, como o Piaget tem ajustado a sua oferta formativa às novas exigências do mercado e que contributo as instituições de ensino podem dar para antecipar o futuro das qualificações e da liderança empresarial.
Quais competências desenvolvidas nas universidades considera mais valorizadas pelas empresas hoje e que continuarão a ser essenciais no futuro?
As empresas procuram profissionais com capacidade de adaptação, pensamento crítico e maturidade para resolver problemas em cenários complexos. As competências digitais, a literacia de dados e a capacidade de interpretar informação de forma estratégica tornaram-se transversais a todas as áreas. No entanto, continuam a ser valorizadas competências humanas como comunicação, autonomia, resiliência e ética profissional. A combinação equilibrada entre competências técnicas e comportamentais é, hoje, o fator mais determinante no perfil de talento procurado.
Como é que o Piaget prepara os estudantes para enfrentar a rápida evolução do mercado e os desafios de organizações cada vez mais digitais e globais?
O Piaget aposta numa formação orientada para a prática, com uma forte ligação aos contextos reais de trabalho. Integramos tecnologia, investigação aplicada e metodologias pedagógicas que promovem autonomia, pensamento analítico e capacidade de inovação. Os nossos cursos são revistos regularmente com base nas necessidades das empresas e nas tendências internacionais, garantindo que os estudantes desenvolvem competências atuais e transferíveis para diferentes setores e mercados.
De que forma a experiência universitária pode ser um diferencial competitivo no início da carreira profissional dos estudantes?
A universidade não é apenas o espaço onde se adquire conhecimento, é o lugar onde se desenvolvem pensamento crítico, visão global e capacidade de trabalhar em equipa. A experiência universitária expõe os estudantes a projetos reais, estágios, desafios multidisciplinares e contextos que simulam a vida profissional. Esta vivência gera confiança, maturidade e capacidade de adaptação, elementos que muitas empresas consideram decisivos quando contratam jovens talentos.
Como é que as instituições de ensino podem colaborar com empresas para fomentar inovação e pensamento empreendedor nos estudantes?
O ponto-chave é aproximar os estudantes dos desafios concretos das organizações. Isto implica criar parcerias estáveis, desenvolver projetos conjuntos, estimular a investigação aplicada e promover a transferência de conhecimento. Quando empresas e universidades trabalham em conjunto, os estudantes ganham contacto direto com problemas reais, desenvolvem soluções inovadoras e experimentam, desde cedo, a lógica empreendedora que caracteriza os mercados mais competitivos.
Que papel têm as competências humanas, como criatividade e empatia, na formação de futuros líderes empresariais?
Num contexto marcado pela tecnologia e pela automação, as competências humanas são o elemento diferenciador. A criatividade permite encontrar soluções novas para problemas complexos, enquanto a empatia melhora a liderança, a tomada de decisão e o clima organizacional. As organizações procuram líderes que consigam mobilizar equipas, comunicar com clareza e criar ambientes inclusivos e motivadores. Estas competências são desenvolvidas de forma transversal ao longo do percurso académico e assumem um peso crescente no mercado de trabalho.
Que mudanças no perfil de talento que as empresas procuram têm sido mais evidentes nos últimos anos?
Existe uma valorização crescente da capacidade de aprender de forma contínua, acompanhar a evolução tecnológica e atuar de forma autónoma em cenários incertos. As empresas procuram pessoas com visão estratégica, capacidade de trabalhar em ambientes multiculturais e domínio de ferramentas digitais. Além disso, competências como adaptabilidade, pensamento analítico e responsabilidade social ganham cada vez mais relevância, refletindo a transformação das organizações e dos modelos de negócio.
Que papel podem as universidades ter no ecossistema empresarial para antecipar competências futuras que ainda não estão amplamente disponíveis no mercado?
As universidades são observatórios privilegiados da evolução social, tecnológica e económica. Têm a capacidade de estudar tendências, produzir conhecimento e transformar essa análise em programas formativos atualizados. Ao trabalhar em estreita ligação com empresas, centros de investigação e organismos internacionais, o ensino superior consegue antecipar necessidades futuras e preparar profissionais capazes de ocupar áreas emergentes, muitas delas ainda inexistentes no mercado atual. Este papel de antecipação é essencial para a competitividade das organizações e para o desenvolvimento sustentável do país.

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